O mecanismo através do qual ela age e manifesta seus efeitos é único e é dos mais engenhosos e interessantes:
Ela inibe a ação das células satélite que são células tronco de característica algo embrionária e que se localizam estrategicamente na periferia das fibras musculares, em estado dormente. Dormentes, pelo menos, até que elas sejam ativadas pela secreção, pelos músculos, de IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina). Quando ocorre a secreção de IGF-1 e, através de seu comando, uma certa quantidade de células satélite penetra as fibras musculares, passando a se multiplicar em seu interior.
No que diz respeito à “memória do músculo”, a explicação poderá ser a seguinte:
Sempre que ocorre ganho de massa muscular tal ocorrência envolve, necessariamente, a ativação das células satélites, via IGF-1 e conseqüente investida delas sobre as fibras musculares acometidas pelos microtraumas de treino, com subseqüente multiplicação e incorporação de seus núcleos nas fibras musculares nas quais ocorreu hipertrofia.
Pois bem, mesmo que o volume muscular em si regrida totalmente até à estaca zero, ainda assim a quantidade multiplicada de núcleos nas fibras musculares dos músculos do indivíduo em análise continuaria a mesma. Afinal, células não perdem núcleos. De tal modo que os músculos desse cidadão continuariam abrigando a mesma facilidade de ganho de massa muscular da época quando deixou de treinar; e, não da época quando estava apenas dando seus primeiros passos como praticante de musculação principiante.
Sim ,porque, a quantidade de núcleos e, conseqüentemente, a carga de material genético de que é munida uma célula é que, em última análise, determina sua capacidade de produção de proteínas; e, conseqüentemente, no caso específico das fibras musculares, determinaria o potencial de hipertrofia dos músculos a que elas pertencem.
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