sexta-feira, 30 de julho de 2010

IGF-I e a memória muscular - Continuação do Post sobre "Miostatina"

  O mecanismo através do qual ela age e manifesta seus efeitos é único e é dos mais engenhosos e interessantes:
  Ela inibe a ação das células satélite que são células tronco de característica algo embrionária e que se localizam estrategicamente na periferia das fibras musculares, em estado dormente. Dormentes, pelo menos, até que elas sejam ativadas pela secreção, pelos músculos, de IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina). Quando ocorre a secreção de IGF-1 e, através de seu comando, uma certa quantidade de células satélite penetra as fibras musculares, passando a se multiplicar em seu interior. 
No que diz respeito à “memória do músculo”, a explicação poderá ser a seguinte: 
Sempre que ocorre ganho de massa muscular tal ocorrência envolve, necessariamente, a ativação das células satélites, via IGF-1 e conseqüente investida delas sobre as fibras musculares acometidas pelos microtraumas de treino, com subseqüente multiplicação e incorporação de seus núcleos nas fibras musculares nas quais ocorreu hipertrofia. 
  Pois bem, mesmo que o volume muscular em si regrida totalmente até à estaca zero, ainda assim a quantidade multiplicada de núcleos nas fibras musculares dos músculos do indivíduo em análise continuaria a mesma. Afinal, células não perdem núcleos. De tal modo que os músculos desse cidadão continuariam abrigando a mesma facilidade de ganho de massa muscular da época quando deixou de treinar; e, não da época quando estava apenas dando seus primeiros passos como praticante de musculação principiante. 
  Sim ,porque, a quantidade de núcleos e, conseqüentemente, a carga de material genético de que é munida uma célula é que, em última análise, determina sua capacidade de produção de proteínas; e, conseqüentemente, no caso específico das fibras musculares, determinaria o potencial de hipertrofia dos músculos a que elas pertencem.


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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vídeo sobre o Ômega 3


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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Conheça a Miostatina

   Provavelmente a maior revelação do século passado no campo da fisiologia da musculação, tenha sido a descoberta da miostatina.
   Trata-se de uma enzima fabricada por vários organismos animais, inclusive o próprio organismo humano. E, qual a função da miostatina em nosso organismo? Digamos que essa enzima seja o maior responsável pela dificuldade de se ganhar massa muscular,principal objetivo dos frequentadores de academias e fisiculturistas.          
   Porque justamente a miostatina age no sentido de reduzir as chances de nosso corpo em ostentar músculos avantajados.

   Tal é a maneira como o nosso organismo encara a questão dos músculos exageradamente hipertrofiados.        Dessa forma, debaixo dessa forma de encarar a questão dos músculos avantajados, a miostatina se constitui no recurso que nosso organismo lançaria mão para manter um austero controle,impossibilitando qualquer exagero de massa muscular (bem entendido, no entender de nosso dileto, zeloso e eclético organismo), incompatível com o nível muscular, aquele estritamente necessário tão somente para apenas garantir nossa sobrevivência pura e simples. Não mais, nem menos.

   Continuará em outra postagem...

   Retirado do site Cyber Form
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Cuidado com a privação de carboidratos

   A supercompensação de carboidratos "é uma dieta realizada antes das competições de resistência que tem como suposto objetivo aumentar as reservas de glicogênio no músculo. Primeiro, o atleta segue uma alimentação pobre em carboidratos e mantêm um treinamento intenso. Depois, cessa os treinos e realiza uma sobrecarga de carboidratos ingeridos. Com sua experiência do triathlon, Dave Scott desaconselha a prática porque a modificação drástica da dieta é agressiva para o organismo. Na última semana antes de uma competição, se o atleta mantém sua dieta e a intensidade do treinamento, mas diminui o volume de exercícios, naturalmente consumirá menos carboidrato e os estoques de glicogênio serão elevados".

   Retirado de Revista Suplementação

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Arginina contribui com a vasodilatação

  A arginina é uma aminoácido que estimula a produção de óxido nítrico. "A ação ergogênica da arginina é baseada no aumento da vasodilatação em algumas condições de exercício. A vasodilatação de arteríolas presentes na musculatura esquelética, em resposta ao exercício, aumenta o fornecimento de nutrientes e oxigênio aos músculos que estão sendo solicitados durante a movimentação, desencadeando mecanismos como o aumento da perfusão sanguínea, facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos; maior oferta de glicose ao músculo utilizado durante a atividade, ofertando o combustível ideal para a contração muscular; e redução de amônia e lactato no plasma, retardando a fadiga e diminuindo o desconforto causado pelo aumento da contração desses catabólitos no organismo.

   Retirado da Revista Suplementação.

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Liberação da creatina - para quem ainda não ouviu



   No Brasil, ainda existe muito preconceito e mitos sobre a suplementação esportiva, diferente de outros países, como os Estados Unidos, onde os conhecimentos estão muito mais avançados. Aos poucos isso vai mudando e a liberação da creatina é mais uma conquista. 
   Mesmo assim, os cuidados para tomar esse tipo de suplementos é válida, principalmente devido à extensa falsificação de produtos que existe no mercado. Sempre procure por marcas confiáveis e nunca vá pelo preço mais baixo. 

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Introdução à Vitamina C





Vitamina C, também conhecida como ácido ascórbio, é uma vitamina hidrossolúvel. Vitamina C é necessária para a síntese do colágeno, um importante componente dos tendões, ligamentos e outros. Ela também desempenha um importante papel na síntese do neurotransmissor noradrenalina. Além disso, vitamina C é necessária para a síntese da carnitina, uma pequena molécula essencial para o transporte dos ácidos graxos para as mitocôndrias, para a conversão em energia. Também é um altamente efetivo antioxidante. Protege várias moléculas do corpo dos chamados radicais livres e espécias reativas de oxigênio que podem ser geradas durante o metabolismo (especialmente durante a atividade física) assim como a exposição a toxinas e poluição.

Anssi Manninen


References:

1. Bryer SC, Goldfarb AH. Effect of high dose vitamin C supplementation on muscle soreness, damage, function, and oxidative stress to eccentric exercise. Int J Sport Nutr Exerc Metab, 2006 Jun;16(3):270-80.
2. Johnston C et al. Marginal vitamin C status is associated with reduced fat oxidation during submaximal exercise in young adults. Nutr Metab (Lond), 2006 Aug 31;3:35.
3. Hemila H. Vitamin C supplementation and respiratory infections: a systematic review. Mil Med, 2004 Nov;169(11):920-5. Review.

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

GH afeta o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos

   Muitos fisiculturistas, levantadores de peso e adultos tomam suplementos que estimulam o hormônio de crescimento (GH) para aumentar a massa muscular e perder gordura. Pesquisadores da Escola de Medicina Monte Sinai em Nova Iorque, em uma revisão de literatura, concluiu que o hormônio de crescimento tem efeitos significativos no metabolismo de carboidratos, gordura e proteínas. GH promove síntese de proteína, principalmente aumentando a produção do poderoso IGF-I no fígado e outros tecidos. IGF-I ajuda a estabilizar o açúcar do sangue, estimula o uso desse açúcar em vários tecidos e suprime a liberação do fígado.
  
   GH estimula a quebra da gordura, particularmente nas células adiposas em torno dos órgãos (gordura visceral). Também previne a entrada de açúcar nessas células gordurosas, que previne o acúmulo de gordura. No músculo, GH promove síntese de proteína e previne o catabolismo.

     Traduzido de Growth Hormone and IGF Research, 10-2009.


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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Hidratação e GH

  Um dos assuntos mais em voga atualmente é a da estimulação natural da secreção do hormônio do crescimento (GH), para assim obter os efeitos positivos de uma maior secreção natural deste hormônio. 

   Entre estes efeitos estão relacionados o maior ganho de massa muscular, a diminuição da gordura corporal e o retardamento do envelhecimento. 

   Isto fez surgir vários suplementos que têm como proposta aumentar a secreção do GH, sendo estes conhecidos como Pro-GH. 

   O que poucas pessoas sabem, é que um nutriente é de extrema importância a este processo, e de baixo custo de aquisição, a água. 

   Pesquisadores franceses investigaram o efeito do estado de hidratação durante as sessões de treinamento e a amplitude de secreção do GH pós-treino. 

   Os voluntários realizaram treinamentos aeróbios de 40 minutos, em duas situações: 

   a) sem hidratação  
   b) com hidratação equivalente a quantidade de líquido perdida na sessão sem hidratação. 

   A secreção do GH foi superior nos treinos com hidratação, o que permite acelerar a recuperação do organismo, obtendo assim maiores ganhos de massa muscular. 

   Observe sua ingestão de água durante as sessões de treino pois esta também é fundamental ao sucesso do treinamento utilizado. 

   (European Journal of Endocrinologyl)

   Prof Benito Olmos


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quarta-feira, 21 de julho de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

Suplementos, como usar?

Em termos de resultados, embora com menos velocidade (e riscos) do que os anabolizantes, alguns suplementos, como os compostos de carboidratos, podem ser bastante.

Os baseados em aminoácidos, por sua vez, são mais apropriados atletas de elite, dispensáveis para a maioria dos marombeiros ocasionais. “Um atleta amador pode consumir suplementos, desde que eles sejam recomendados por um nutricionista que saberá indicar o melhor produto, de acordo com a necessidade de cada um. Mas se a sua dieta está composta de todos os nutrientes, de forma equilibrada, não há necessidade deles. É apenas um gasto de tempo e dinheiro desnecessário. A comida é sempre a melhor opção”.

Tipos de Suplementos

A denominação dos suplementos dada pelo nutriente encontrado em maior proporção em sua fórmula, combinado com outros componentes em menores proporções. Confira os principais deles.

Hipercalóricos – Também conhecido como massas, são compostos de carboidratos (em maior proproção), proteína e gordura e vitaminas e minerais. Têm como função fornecer energia muscular, recuperação pós-treino ou complementação da ingestão calórica, em casos que ela não pode ser alcançada pela ingestão alimentar.

Hiperproteicos - Compostos basicamente de proteína. Os mais conhecidos são whey protein e os ámino ácidos, como a creatina, glutamina e arginina. São utilizados para ajudar em treinos de hipertrofia ou como fonte de energia para o músculo em determinado exercício.

Multivitamínicos – São produzidos a partir de uma série de vitaminas e minerais essenciais ao organismo. Fazem parte da cadeia respiratória para a obtenção de energia proporcionada pelo metabolismo aeróbio

  Fonte: Blog Super Treino

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Alto consumo de proteína preserva massa muscular durante perda de peso

Atletas que competem em modalidades de treinamento de alta intensidade como levantadores de peso e fisiculturistas devem perder peso enquanto treinam intensamente. A maioria das pessoas perde músculo quando perdem peso. Kevin Tipton da Universidade de Birmingham no Reino Unido e colegas descobriram que esses atletas mantém a massa muscular durante a perda de peso (60 porcento do consumo normal de calorias se eles consumem mais proteína (2,3 gramas por quilo de peso por dia, 35% do total de calorias).
Atletas que consomem quantidades normais de proteína (1 grama por quilo de peso por dia) perdem massa muscular durante a dieta.
Traduzido de Medicine Science Sports Exercise, 42: 326, 2010

Dieta de baixa caloria depois do exercício aumenta o uso da gordura

Atividade física regular é mais importante para a saúde do que o volume absoluto de exercícios físicos. Atividade física influencia fatores cardíacos, como pressão arterial, queima de calorias e sensibilidade da insulina. Consumo de calorias e a alimentação após os exercícios podem afetar o metabolismo da insulina e o uso de gordura por vários dias.
Pesquisadores da Universidade de Michigan, liderados por Jeffrey Horowitz, mostraram que depois do exercício, o uso da gordura e não a sensibilidade da insulina aumenta após uma refeição de baixa caloria. A sensibilidade da insulina aumenta após o exercício seguido de uma refeição com pouco carboidrato. O estudo mostrou que a quantidade de calorias e carboidratos tem um efeito importante no metabolismo.
Traduzido de Journal of Applied Physiology, 31-12-2009