segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Lado Negativo do Vegetarianismo

Apesar de promover benefícios à saúde, pessoas que seguem uma dieta vegetariana podem estar mascarando transtornos alimentares. Essa é a conclusão de um estudo feito com 2.516 jovens e adolescentes nos Estados Unidos e que foi publicado no Journal of American Dietetic Association . A pesquisa mostrou que, em média, o dobro dos entrevistados vegetarianos confessou ter usado métodos não-saudáveis para tentar emagrecer, em comparação com aqueles que não haviam adotado uma dieta sem carne. Enquanto 21% dos adolescentes que tentaram o vegetarianismo afirmaram já terem usado remédios, laxantes, diuréticos ou tentado provocar o vômito para emagrecer, 10% dos não-vegetarianos relataram ter recorrido a esses métodos.

Para os jovens e adolescentes que vivem brigando com a balança, a dieta à base de vegetais é vista como uma maneira de emagrecer, e não como uma forma saudável de alimentação. “É o lado negro do vegetarianismo”, diz David Katz, da Escola de Medicina da Universidade de Yale.


Segundo o médico, os vegetarianos que participaram da pesquisa eram mais propensos a desenvolver transtornos alimentares – ainda que o vegetarianismo, e a maioria das dietas baseadas no consumo de plantas, possa ser recomendado para essa faixa de idade. “Quando eles optam sozinhos pelo vegetarianismo, é importante descobrir o motivo. Isso pode sinalizar um pedido de ajuda, em vez de uma escolha saudável”, afirma.

O estudo também mostrou que, apesar de mais propensos a ter transtornos alimentares, os vegetarianos costumam ter menos sobrepeso do que colegas onívoros, além de pressão sanguínea mais regulada e taxa de colesterol baixa. Comer vegetais, nesse caso, ajuda a resolver os três problemas de saúde.

Mas os jovens e adolescentes vegetarianos têm mais risco de desenvolver compulsões alimentares, enquanto que os ex-vegetarianos podem aumentar, de forma destrutiva, o controle do peso. Médicos e nutricionistas costumam considerar apenas os benefícios da dieta vegetariana, mas a dieta sem carne também pode trazer riscos. “Mas também deveriam reconhecer que esse hábito pode aumentar a chance de seu paciente ter ou desenvolver alguns comportamentos negativos”, afirma Ramona Robinson-O'Brien, do departamento de Nutrição da Universidade de Saint John.

Fonte: Revista Época

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