A primeira questão com que me deparo é: os pais sabem avaliar adequadamente o peso de seus filhos? Na busca desta resposta, encontro estudos que apontam uma visão errônea por parte dos pais. Muitos pais avaliam seus filhos como de baixo peso, enquanto avaliações antropométricas (físicas), realizadas por profissionais, indicam peso adequado, ou ainda, há pais que avaliam seus filhos como de peso adequado, quando, na verdade, está com sobrepeso. O que quero deixar claro, em primeiro lugar é que somente um profissional da área da saúde (como um médico ou nutricionista), pode avaliar se o peso está realmente adequado. Para isso, são utilizadas tabelas, onde são relacionados peso para a idade (P/I), peso para a altura (P/A) e a altura para a idade (A/I), lembrando que este parâmetro é utilizado para crianças menores de 10 anos. Entre 10 e 19 anos utiliza-se o IMC percentilar.
Você sabia que a baixa estatura pode indicar deficiência de vitaminas e minerais? Ou que o seu filho pode apresentar desnutrição mesmo com o peso adequado? Muitos pais costumam se atentar para a quantidade de alimentos que é ingerida por seus filhos e muitas vezes a julgam insuficientes e acabam optando por suplementos (os mais escolhidos são os ricos em cálcio, ferro, vitamina A, polivitaminicos e até estimuladores de apetite). Antigamente era muito comum a visão de que as crianças, desde recém nascidas, deveriam ser mais “cheinhas” como sinônimo de uma criança saudável. Hoje já se sabe que este “conceito” não condiz com a verdade. Gostaria de chamar a atenção dos pais que a qualidade e frequência dos alimentos escolhidos, ou seja, o consumo de frutas, verduras, fibras, proteínas e carboidratos é mais importante do que a quantidade.
Como você já deve ter notado, existe uma grande variedade de produtos industrializados com os “dizeres”: rico em Cálcio, Ferro, B1, B2 entre outros, tornando os produtos mais atrativos. Entretanto, somente o profissional da área da saúde sabe se existe a necessidade de suplementação, mediante sintomas, exames e práticas alimentares.
Compete à nutricionista avaliar se as vitaminas e minerais, bem como os carboidratos, as proteínas, as gorduras e as calorias estão sendo ingeridas em quantidade suficientes para um bom crescimento, e então, propor mudanças alimentares e em alguns casos indicar suplementos que sejam realmente necessários e apropriados.
O que sugiro aos pais é que dê um bom exemplo e incentivem um maior consumo de frutas, verduras, cereais e grãos diários, além de alertar (sobre os benefícios e malefícios) e regrar (como 2 x semana ou somente aos finais de semana), o consumo de alimentos industrializados, frituras, doces, refrigerantes, enlatados, embutidos, entre muitos outros (ricos em sódio, gorduras e açúcares) que estão cada vez mais relacionados ao diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, obesidade, etc.
E lembre-se, antes de qualquer decisão consulte uma nutricionista, a saúde do seu filho agradeçe.
Até a próxima.
Fonte: ANutricionista.Com - Daniela Mendes Tobaja - CRN3 27602 - Nutricionista em Piracicaba.
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